domingo, 2 de janeiro de 2011

Coração Vagabundo !

Se lhe dissesse que nossa mocinha sentia dor estarei mentindo, seus ossos se juntavam como se não houvesse nada entre eles. No seu profundo abismo havia uma parte do seu corpo que sofrera tanto que se encontrava dormente. Que coração vagabundo, não parava de vazar, não cansava de sofrer e insistia fria mente em se iludir. Tinha olhos de goteira por onde lágrimas pingavam sem interrupção, e quando tudo parecia estar seco enfim, voltava ele, como um cachorro arrependido, sangrando compulsivamente.
– Te acalma menina, um dia ele volta e trás consigo toda tua alegria que à tempos levara de ti.

 




                          

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